segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um pouco de poesia no meio da correria - (Nilson Alves)

Num encontro do Coletivo de Cultura Juvenis que aconteceu no dia 15 de julho no espaço do Margarida Alves que fica no Pici.

Hoje eu não sou
o que era ontem
nem amanhã serei
o que sou hoje.

Não queira de mim
as respostas dos erros passados
até porque eu não era o que sou agora.

O amanhã não nos pertence,
assim como o ontem já não é mais nosso
foi conquistado pelo passado.

Os sonhos são mutáveis
As noites são diferentes, frias e quentes
mas aconchegantes e acolhedoras.

Não devemos sofrer
por não ter conquistado um sonho
Um ou outro sonho são limitados para @s sonhadoras/res
como eu e você.

Nossas mudanças no mundo
não pode ser efêmera
precisa ser eternas
e diárias nas vidas
humanas na comunidade das pessoas.

Poeta Rasta.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

25° Escambo Popular Livre de Rua em São Miguel do Gostoso - RN


Vídeo do SUBVERCINE [Loro, Djaci, Sivirinos30 & Geovana] feito durante o 25º Escambo Popular Livre de Rua, na praia de São Miguel do Gostoso/RN em Janeiro de 2010.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Realização do Projeto Caravana de Comunicação e Juventudes.



Cortejo pelas ruelas do Pici...

Comunidade da Quadrilha Junina Tongil.

A galera do Papicu que chegou chegando.

Malabares na Comunidade da Fumaça!

Roda de brincadeiras na Quadra Tongil.

Apresentação do Bando Oco do Mundo.

Apresentação do grupo Maria das Vassouras.

Na hora dos afoxé a galera abriu a roda e tome capoeira.

Fotos : Edvania Ayres.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Feitos de Coletivo de Cultura Juvenis.



Caravana de Comunicação e Juventudes In Refletindo a Condição Juvenil Feminina na periferia de Fortaleza.

Então vamos lá contar a história da Caravana de Comunicação e Juventudes...

O projeto Caravana de Comunicação e Juventudes refletindo a condição feminina na periferia se deu assim. Um grupo de jovens pessoas se juntaram pra pensar uma ideia que fosse possível acontecer  outra caravana. Daí depois veio a ideia de se falar sobre gênero e discutir gênero dentro da periferia da cidade de fortaleza. Porque discuti gênero? Ora! Porque a periferia pra mim é como se fosse um mundo invisível ao resto da cidade. Ao que me parece ou melhor dizendo, é um ajuntamento de gente sem grana, é a imagem mais próxima da piramide da desigualdade social. Onde os ricos ficam lá em cima e os pobre ficam lá em baixo. E parece que tudo acontece lá em cima como: boas escolas, boa comida, bom transporte, o ar pra respirar, a água, é onde tem mais praças com plantas, mais acessos, enfim as condições boas para uma pessoa viver. Mas o que acontece é que quando se trata de igualdade de oportunidades e repeito ligadas as questões de gênero o negócio é mais em baixo porque não adianta se você é ric@ ou pobre. A violência é a mesma contra as mulheres, contra as pessoas que gostam de gente do mesmo sexo (aqui não quis fazer classificações). Existe uma cosmovisão masculina sobre tudo, e isso tem prejudicado todas as pessoas ao longo dos anos sejam homens ou mulheres. Essa preocupação em proteger as mulheres e a diversidade sexual deveria ou poderia ser de todo mundo. Mas acontece que não é, quem é mais oprimid@ com a violência é que quer deixar de apanhar seja fisicamente ou não. Aí veio o projeto de conversas sobre gênero... Começamos tudo no Coletivo de Culturas Juvenis, nos reunimos com o coletivo depois que o projeto foi aprovado para pensar que coisas poderíamos realizar primeiro já que a prefeitura descumpriu o edital no que diz repeito ao prazo. O edital falava em realizar o projeto em três meses e depois veio com uma conversa reduzindo o tempo da galera em um mês. (Isso foi o descumprimento por parte da prefeitura). Aí estamos realizando o nosso projeto do que jeito como prometemos em três meses. No primeiro mês do projeto... Realizamos tudo o que nos foi possível enquanto a orçamentos, compras e contratações para que nosso projeto, importante pra gente aconteça! Mobilizamos a comunidade com exibições de vídeos relacionadas as questões de gênero e violências contra a mulher. Realizamos um evento cultural na Comunidade do Pici com apresentações das bandas que participam do Coletivo de Cultura Juvenis- CCJ. A banda Oco do Mundo e o grupo Maria das Vassouras. Essas duas atividades tinham como objetivo a mobilização e  a divulgação das atividades que iriam se suceder como as oficinas, a tribuna popular, as rodas de conversas e a bicicletas pela igualdade de oportunidades, o repeito as mulheres e a diversidade sexual. Segue em anexo fotos e material de divulgação como texto imagético das atividades que já aconteceram até agora previstas no projeto. O mais interessante sobre a atividade Cultural na Comunidade do Pici é que na apresentação do grupo Maria das Vassouras onde o grupo falou dentro de sua apresentação musical sobre a caravana e sobre gênero. Vai uma palhinha da apresentação : “- pedimos uma vaia para todas as pessoas que cometem qualquer tipo de violência contra mulher, o grupo Maria das Vassouras acredita que a violência contra as mulheres é injustificável”. É dessa forma que o Coletivo de Culturas Juvenis trabalha com arte, fazendo atividades que proporcionem a reflexão na comunidade. Falar em resultados... o resultado foi imediato no dias das apresentações, nos cortejos, na exibição, o povo foi se envolvendo e e vai continuando o círculo  refletindo sobre sua condição de vida. As oficinas virão em julho, as rodas de conversas, a tribuna popular e a bicicletada para cortejar e afirmar que não aceitamos as violências contra a mulher e outra somos mulheres diferentes que questionam, que cantam, que dançam, que batucam, que cinematografam outras histórias...para que esse julgo de violências e falta de oportunidades para mulheres não se repitam e que se transformem em outras histórias mais bonitas e mais justas...

[Não termina aqui].
Coletivo de Cultura Juvenis – CCJ.

* Esse relatório foi postado no blog www.picicordelico.blogspot.com.


a vida não é só...

a vida não é só
boemia & poesia
ontem morreu mais um
aqui na periferia
na festa junina
em plena quadrilha
tiros na esquina
isso de tão comum
já virou rotina
parece até um vício
feito cocaína
nosso cotidiano
virou uma chacina
aqui morre um
quase todo dia
e agora até criança
também entra na mira
não há mais esperança
que maldita sina
é com dor no peito
queu termino essa rima...