quinta-feira, 5 de julho de 2012

Feitos de Coletivo de Cultura Juvenis.



Caravana de Comunicação e Juventudes In Refletindo a Condição Juvenil Feminina na periferia de Fortaleza.

Então vamos lá contar a história da Caravana de Comunicação e Juventudes...

O projeto Caravana de Comunicação e Juventudes refletindo a condição feminina na periferia se deu assim. Um grupo de jovens pessoas se juntaram pra pensar uma ideia que fosse possível acontecer  outra caravana. Daí depois veio a ideia de se falar sobre gênero e discutir gênero dentro da periferia da cidade de fortaleza. Porque discuti gênero? Ora! Porque a periferia pra mim é como se fosse um mundo invisível ao resto da cidade. Ao que me parece ou melhor dizendo, é um ajuntamento de gente sem grana, é a imagem mais próxima da piramide da desigualdade social. Onde os ricos ficam lá em cima e os pobre ficam lá em baixo. E parece que tudo acontece lá em cima como: boas escolas, boa comida, bom transporte, o ar pra respirar, a água, é onde tem mais praças com plantas, mais acessos, enfim as condições boas para uma pessoa viver. Mas o que acontece é que quando se trata de igualdade de oportunidades e repeito ligadas as questões de gênero o negócio é mais em baixo porque não adianta se você é ric@ ou pobre. A violência é a mesma contra as mulheres, contra as pessoas que gostam de gente do mesmo sexo (aqui não quis fazer classificações). Existe uma cosmovisão masculina sobre tudo, e isso tem prejudicado todas as pessoas ao longo dos anos sejam homens ou mulheres. Essa preocupação em proteger as mulheres e a diversidade sexual deveria ou poderia ser de todo mundo. Mas acontece que não é, quem é mais oprimid@ com a violência é que quer deixar de apanhar seja fisicamente ou não. Aí veio o projeto de conversas sobre gênero... Começamos tudo no Coletivo de Culturas Juvenis, nos reunimos com o coletivo depois que o projeto foi aprovado para pensar que coisas poderíamos realizar primeiro já que a prefeitura descumpriu o edital no que diz repeito ao prazo. O edital falava em realizar o projeto em três meses e depois veio com uma conversa reduzindo o tempo da galera em um mês. (Isso foi o descumprimento por parte da prefeitura). Aí estamos realizando o nosso projeto do que jeito como prometemos em três meses. No primeiro mês do projeto... Realizamos tudo o que nos foi possível enquanto a orçamentos, compras e contratações para que nosso projeto, importante pra gente aconteça! Mobilizamos a comunidade com exibições de vídeos relacionadas as questões de gênero e violências contra a mulher. Realizamos um evento cultural na Comunidade do Pici com apresentações das bandas que participam do Coletivo de Cultura Juvenis- CCJ. A banda Oco do Mundo e o grupo Maria das Vassouras. Essas duas atividades tinham como objetivo a mobilização e  a divulgação das atividades que iriam se suceder como as oficinas, a tribuna popular, as rodas de conversas e a bicicletas pela igualdade de oportunidades, o repeito as mulheres e a diversidade sexual. Segue em anexo fotos e material de divulgação como texto imagético das atividades que já aconteceram até agora previstas no projeto. O mais interessante sobre a atividade Cultural na Comunidade do Pici é que na apresentação do grupo Maria das Vassouras onde o grupo falou dentro de sua apresentação musical sobre a caravana e sobre gênero. Vai uma palhinha da apresentação : “- pedimos uma vaia para todas as pessoas que cometem qualquer tipo de violência contra mulher, o grupo Maria das Vassouras acredita que a violência contra as mulheres é injustificável”. É dessa forma que o Coletivo de Culturas Juvenis trabalha com arte, fazendo atividades que proporcionem a reflexão na comunidade. Falar em resultados... o resultado foi imediato no dias das apresentações, nos cortejos, na exibição, o povo foi se envolvendo e e vai continuando o círculo  refletindo sobre sua condição de vida. As oficinas virão em julho, as rodas de conversas, a tribuna popular e a bicicletada para cortejar e afirmar que não aceitamos as violências contra a mulher e outra somos mulheres diferentes que questionam, que cantam, que dançam, que batucam, que cinematografam outras histórias...para que esse julgo de violências e falta de oportunidades para mulheres não se repitam e que se transformem em outras histórias mais bonitas e mais justas...

[Não termina aqui].
Coletivo de Cultura Juvenis – CCJ.

* Esse relatório foi postado no blog www.picicordelico.blogspot.com.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O massa é vê o que tu pensa por aqui...