sábado, 24 de novembro de 2012

Depoimento de Frei Tito de Alencar.


Sobre o II Encontro da Periferia e do Campo

Desde a saída dos grupos de teatro da periferia de Fortaleza que vieram pro Assentamento de Todos os Santos no sertão de Canindé - CE a animação não parou.

 A vontade de trocar experiências entre os grupos é medonha no segundo Encontro da Periferia e do Campo com o lema arte e resistência. Os grupos chegaram ontem no fim da tarde, cortejando os moradores do lugar com música, dança, teatro e malabares.


Das apresentações de ontem a noite, teve a do grupo Nois de Teatro que trouxe forte a questão do campo, da luta pela Reforma Agraria. A segunda foi a do grupo Deu a Zebra no Teatro com a comédia dos romances de Malazartes, um Ze qualquer que também ama e vários personagens, quebraram os paradigmas, que entrou num clima de alegria! E ainda veio o dramalhão do Pirambu com o grupo Sementes do Amanhã com O Assalto! de tema super atual! Questionando velho padrões.

Para encerrar o primeiro dia do encontro, não poderia ser diferente: veio a animação da noite com músicos que relebraram os cancioneiros populares. Ailton Soares, grupo Vozes da Terra, veio Inácio.Tudo isso, caindo a luz e voltando a luz. Mas não faltou gente no terreiro.   O que integrou a galera...

Fotos no Face do Nois de Teatro!
Programação http://noisdeteatro.blogspot.com.br/


sábado, 10 de novembro de 2012

A Natureza - Éden Loro do Oco do Mundo.



"Se as pessoas ouvissem mais a natureza
saberiam que o mar é quem sabe mais..."  ♫

Fotos da Praia de Iracema: Diove
Fotos da Sabiaguaba: Patrícia Pinheiro
Fotos da Barra do Ceará: Leonardo Sampaio.

sábado, 3 de novembro de 2012

Coletivo de Culturas Juvenis na estrada: em caravana para o V Jubra e Barra do Mamanguape.



O Coletivo de Culturas Juvenis - CCJ  partiu de Fortaleza com a Caravana de Comunicação e Juventudes e ousou participar do V JUBRA – Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira em Recife, na UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, levando na bagagem relatos de experiência que contam o trabalho que fazemos em nossas comunidades. Apesar da ausência da juventude da periferia no simpósio, nós estávamos lá! Participamos do V JUBRA com os relatos: Caravana de Comunicação e Juventudes e os círculos de Cultura Juvenis; Memória, cultura e tradição: Folias de Reis na Formação Juvenil do ESCUTA; Jogueiros: Guerreiros Novos; Música e ancestralidade africana no Espetáculo da Casa da Mãe Joana; Joãozinho e sua Consciência: teatro juvenil comprometido com a transformação social; Escambo Popular Livre de Rua: autogestão, juventude e arte no Escambo Popular Livre de Rua na cidade; Calçada da Poesia: intervenções da arte no território juvenil urbano das periferias; Fala Sério: superando o protagonismo para fazer política com a juventude; e na modalidade pôster, a experiência da metodologia Museu da Juventude.


Contamos de forma simples e objetiva à academia nosso fazer político, artístico e cultural, nosso fazer ciência! Mostramos a metodologia e o desenvolvimento da Caravana de Comunicação e Juventudes, que favorece o dialogo entre as comunidades, falamos das tradições e memória cultural com a folia de reis, a contação de histórias sobre a origem do lugar suas raízes, as desventura da calçada da poesia que embeleza o que está feio e denuncia o que desagrada, a criticidade de Joãozinho e sua consciência, a participação política no cotidiano de adolescentes e jovens, a ousadia do museu da juventude que conduz a reflexão, releitura e construção do projeto de si.




O intercambio teve continuidade com a visita aos trabalhos comunitários no CCJ – Recife, onde foi forte a troca de experiências com a juventude de Peixinhos, e com a visita à comunidade de pescadores na Barra do Mamanguape município de Rio Tinto na Paraíba - um mergulho nas águas claras da educação popular. Na Barra fez-se cortejo, caminhada e visita as lideranças da comunidade, rodas de diálogos sob a sombra das árvores e ao som da quebrada do mar. Enquanto tratavam sardinhas mulheres contavam histórias de vida daquele lugar, crianças encantavam-se com o voo das claves ao mesmo tempo em que ousavam ensinar enquanto aprendiam.




Na volta para casa, a Van do Sr. Rodrigues e o nosso gravador de plantão foram testemunhas dos ricos depoimentos sobre como afetamos as pessoas e sobre como fomos afetados por elas nessa viagem. E lembrando os poetas, concluímos afirmando que a vida se faz caminhante na busca pela transformação, e é preciso chegar até onde podemos ir para nos fazermos ser a transformação que queremos ver no mundo. Valeu Jubra! Valeu Barra do Mamanguape! Valeu Coletivo de Culturas Juvenis!

Por Hélio Roque -

Integrante do CCJ - Fortaleza e estudante do Curso de Pedagogia na UFC.